6 de janeiro de 2013

16º Dia - De Nazca a Puquio - Perú

04/01/2013. 16º Dia – De Nazca a Puquio-Perú.

LINHAS DE NAZCA. Hoje tivemos um dia muito especial, pois como estávamos em Nazca, queríamos conhecer e fotografar as “Linhas de Nazca”. Após “pesquisa de mercado”, constatamos que o preço para voar e fotografar as linhas de Nazca custaria por pessoa U$ 100,00 (dólares) + $ 25,00 Soles, este último valor corresponde à taxa do aeroporto. Bem, quando estudamos economia aprendemos que a demanda é inesgotável enquanto os recursos são escassos. Ou seja, queremos realizar muitas coisas mais não temos recursos disponíveis. Assim, uma viagem para os quatros custaria U$ 400,00 (dólares mais $ 100,00 Soles. Então decidimos fazer uma “vaquinha” para que apenas um fizesse o vôo e tirasse as fotos das “Linhas de Nazca” para o nosso blog.  
Pânico nas alturas. O avião usado no vôo panorâmico foi com Cessna OB-1655, com capacidade para quatro passageiros. Nosso integrante relatou que todos entraram sorrindo no avião. Enquanto não levantou vôo, eram fotos e mais fotos. Era só sorriso. Mas quando o avião decolou e fez a primeira manobra foi um “Deus nos acude” !!! Os quatro passageiros amarelaram e pediram o “saquinho” porque a qualquer hora poderiam botar as tripas para fora. A partir desse momento, era uma mão com o saquinho na boca outra segurando a máquina fotográfica. Aí já podemos imaginar a qualidade das fotos tiradas... quando o piloto fez o primeiro  giro de 180º para que os passageiros  pudesse começar a tirar as fotos, aconteceu que um caiu por cima do outro e foi um “auê”. A partir desse momento, ou sejam, das manobras radicais do piloto, os passageiros começaram a entender como seriam as “tiradas de fotos” e se preparam para as próximas, com o coração saindo pela boca, as pernas tremendo, olhos arregalados e... seja lá o que Deus quiser. Esse foi o momento de tirar a foto do primeiro “desenho” e todos já estavam se “borrando” e pensando que ainda faltavam mais doze desenho, haja “saquinho”. Detalhe: teve passageiro que ficou vários momentos  com a “cabeça no joelho” rezando para que o vôo terminasse logo. Será que rolou o “número 1 ou 2”?.
Vamos as fotos do evento:
 A Baleia 65 metros de comprimento

Triangulo 95 metros

Trapezio 65 metros

O Astronauta 35 metros

O Macaco 90 metros

O Cachorro 50 metros

O Colibri 93 metros

O Condor 135 metros

A Aranha 46 metros

O papagaio 230 metros

A Árvore 70 metros, as Mãos de 50 metros

O Alcatraz 300 metros

 Vista aérea da Carretera Panamericana

Vista aérea da estrada Panamericana


Vista aérea de Nazca

 Luiz e o piloto 

Amigos colombianos de voo

Certificado a aventura
Do calor ao frio em questão de minutos. Depois dessa aventura nas alturas, saímos às 14h de Nazca em direção a Puquio, cuja distância é de aproximadamente 160km. No momento da partida o calor era infernal, mas suportável. Como mandam as normas de segurança, colocamos nossas roupas de pilotagem. Em baixa altitude, mesmo com as motos em movimento, estávamos suando mais que “tirador de espírito”, a ponto da roupa por dentro ficar “encharcada” de suor.  Isto porque Nazca encontra-se a 500 metros acima do nível do mar(m.a.n.m.). Todavia, essa temperatura perdurou até rodarmos os primeiros 70km, porque quando começamos a subir a parte montanhosa, a temperatura começou a baixar. Apos percorrer 50 Km de serra ja estavamos a 4000 m.a.n.m, em  Pampa Galeras. Como “seguro morreu de velho” e com a experiência adquirida pelo grupo, colocamos as roupas de chuva, embora ainda estivéssemos com um pouco de calor. “Deus é pai”. Quanto mais subíamos as montanhas, mais frio fazia. A temperatura caiu, caiu, caiu e foi só caindo. Com o frio veio a chuva. Uma combinação espetacular para quem odeia andar de moto, o que não era o nosso caso, é claro. Assim, percorremos  os 90km seguintes debaixo de chuva e frio. Mas frio mesmo, muito frio. Para se ter uma idéia, não conseguíamos nem mexer direito os dedos, estávamos com três luvas cada um. Em consequência, a velocidade diminui consideravelmente. Passamos a pilotar devagar e encolhidinhos... talvez a uma velocidade média de 30km/h. Passamos por pista que havia acabado de cair gelo. Fotos desse percurso? Como tirar fotos? Só em pensamentos!!! Depois que a chuva parou e temperatura ficou um pouco mais alta, conseguimos tirar apenas algumas fotos.


Cerro Blanco, maior duna de areia da América do Sul 2.080 metros de altura 

 Subindo os Borrachos
  























Parada para colocar roupas de frio



Interior do trasporte coletivo em Puquio 
Borracho, no. Alegres


Parte externa do transporte coletivo
Uma sopa no final da tarde, pois ninguém e de ferro, ou melhor de gelo

As estradas peruanas continuam muito boas.

Chegamos em Puquio -Perú às 18 (horário local) – 21h (horário em Brasília). Distância percorrida desde Nazca: 163,9km. Tempo gasto, incluído fotos, 4h.
DADOS ESTATÍSTICOS
A)     MOTO GSX650F – SUZUKI
Km rodado no dia – 163,9
Abastecimento: 2,66 galões (No Perú, a gasolina medida em galões. Cada galão contém 4 litros de gasolina)
Valor gasto: $ 39,00 (Já em Soles, moeda Peruana- a cotação no câmbio paralelo está um por um, ou seja, R$ 1,00 = 1,00 Soles)

B)       MOTO M800-BOULEVARD - SUZUKI

Total de KM rodado: 164 
Quantidade de combustível: 13 
Consumo médio: 12,61



HOSPEDAGEM: HOSTEL LOS ANDES – (hotel só no nome, pois é tipo hospedagem.Era o único com garagem.)
Diária casal: $ 45,00  (Soles)
Diária solteiro: $ 35,00  (Soles)

Um comentário:

  1. Eu quero conhecer Nazcaaaaaaaaa!!!!! Meu pai eterno, que viagem fantástica!!!!!! UAU!!!! Por aqui em BSB só muito calor e chuva torrencial de vez em quando...Muita saudades, papai! Te amo muito! Se cuide!
    Beijo grande!
    Claudinha Lima

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