2012-12-26- 7º dia.
Saímos de Corumbá-MS em direção à aduana brasileira e argentina. Percurso de 7km. São 8h10em Brasília e 7h10 em Corumbá. Para sairmos do Brasil primeiro vamos ao posto da aduana brasileira e depois na boliviana. Chegamos às 7h30. As aduanas abrem às 8h. Já tinha fila quando chegamos.
Recomendamos aos próximos viajantes/motociclistas que cheguem às 6h, caso tenham pressa, pois o atendimento é lento. Mas para sair o procedimento é simples, embora demorado em função da fila. Tudo resolvido, fomos em direção à aduana boliviana.
Chegando à divisa Brasil-Bolívia |
Sônia, Estélio e Luiz na fila para carimbar o passaporte de saída do Brasil junto à Polícia Federal. |
Recomendamos aos próximos viajantes/motociclistas que cheguem às 6h, caso tenham pressa, pois o atendimento é lento. Mas para sair o procedimento é simples, embora demorado em função da fila. Tudo resolvido, fomos em direção à aduana boliviana.
Esse é o Cláudinho. A Bolívia dá as boas-vindas aos seus visitantes. Mas como "boas-vindas" se há política de restrição de venda de combustível para estrangeiro? Mas esse assunto é para depois. |
A aduana boliviana fica a alguns metros da brasileira, mas o interessante é que há fuso horário entre essa “metragem”. O lado boliviano, onde está localizada a aduana, chama-se Puerto Quijarro. Como há fuso horário, com diferença de 1h, tivemos que esperar o início do expediente, que também começa às 8h. Se tem fila do lado brasileiro, tem fila do lado boliviano.
Enquanto esperávamos o início dos procedimentos e aguardávamos nossa vez, íamos revezando na fila. Ora ficava um ora outro. Nesse compasso de espera, fizemos alguns registros e conhecemos pessoas. Vejamos os registros.
Aqui temos o Luiz tomando um refresco chamado MOCOXINCHE, que segunda a Sônia, contém uma"bactéria H.PILORI" que irá se manifestar depois de 10 anos. O Cláudinho ia tomar o MOCOXINCHE. Já estava como copo na mão. Quando ele ouviu o comentário da Sônia, jogou seu MOCOXINCHE fora...kkkkkk
E O CÂMB IO?. Enquanto aguardávamos a liberação, fizemos o câmbio. Cada real valia BS 2,90 (peso boliviano), e o dólar cotado a R$ 2,30. Fizemos um péssimo negócio...rsrsr. Abaixo a sofisticada “Casa de Câmbio”, com seguranças, sistema de vídeo fechado, cabine indiviaual...rsrs.
O Luiz fazendo amigos e tomando um "delicioso" MOCOXINCHE. Nessa foto temos o Daniel Fontes e o Cleber Fontes (camisa verde). Ambos de Rondonópolis-MT. |
Tudo parece uma “muvuca”, mas não é. É pior que isso: "é um caos" . Olha o departamento de liberação dos veículos para adentrarem na Bolívia. Parece um barraco ou uma casinha típica do interior do nosso país.
Setor de vistoria de veículos visto de outro ânglo. |
O agente da Polícia de Trânsito, responsável pela vistoria dos veículos, recolhe os documentos das pessoas que estão na fila aguardando liberação do seu veículo e aí começa uma romaria atrás do agente. Os veículos ficam em vários pontos do “estacionamento” espalhado por vários lugares. Aonde o agente vai, todos os proprietários de veículos vão atrás. É uma cena muito cômica, para quem está de bom humor, porque tinha gente subindo pelas paredes de tédio.
Vistoria dos veículos. "Sala de espera". |
VISTORIA DO VEÍCULO - A vistoria das motos ocorreu às 09h55, ou seja, 02h após o início do expediente na aduana.Todo o procedimento, na aduana, durou 3h30, pois ainda faltava mais um, que era ir à Polícia de Trânsito para bater um carimbo de liberação do veículo para transitar na Bolívia. Já eram 11h36 (horário local) 13h55 horário de Brasília.
Relação dos documentos necessários para realizar a vistoria.
Essa informaçãio é para os futuros viajantes de moto à Bolívia. |
“SE EU PERDER ESSE TREM, QUE SAI AGORA ÀS 11h, SÓ AMANHÃ DE MANHÃ...” – O grupo havia feito reserva no “trem da morte” para embarcar as motos às 11h. Esse trem iria levar as motos até a Cidade de Santa Cruz de La Sierra-Bolívia. Resultado: literalmente perdemos o trem das onze. E gora?
CONHECENDO PESSOAS – Enquanto rolava a muvuca da nossa liberação e da vistoria do veículo, estávamos interagindo com pessoas. Assim, vejamos algumas delas:
HOSPEDAGEM – Sugerimos a hospedagem do lado boliviano, pois os preços são melhores do que o de Corumbá, onde nos hospedamos no dia anterior. Segundo informações do ALCEU RONCATO, que estava acompanhado de sua mulher, CATERINA, e de seu filho GERMANO, as instalações do Hotel Jhonn Zen são muito boas. Esse hotel fica próximo da aduna, na av. Luis Salazar de La Vega – Arroyo Concepción – WWW.hoteljhonnzen.com (acomodação single BS 130 (pesos bolivianos) e casal BS 200,00.
O ALCEU E FAMÍLIA - E por falar na família do Alceu, queremos registrar nossos agradecimentos a essa família encantadora, pois, a partir do momento em que passou a interagir com o grupo, e ouvindo nossas histórias sobre o trem, sugeriu que fossos de moto, vez que a estrada havia sido inaugurada (falta um trecho a ser feito) há 05 meses. Garantiu-nos que a estrada estava excelente e se prontificou a nos acompanhar até a Cidade de Santa Cruz de La Sierra. É claro que aceitamos de pronto, era tudo o que precisamos naquele momento.
Almoço com a família do Alceu. Detalhe: já estávamos almoçando e ainda faltava a autorização da Polícia de Trânsito Boliviana. |
ABASTECIMENTO -COMBUSTÍVEL. Motociclistas, recomendamos que abasteçam as motos antes de entrarem na Bolívia, pois, do contrário, terá que abastecer em “no paralelo”(venda de gasolina em residência) , vez que o preço para estrangeiro é mais caro do que aquele cobrado para os bolivianos. Explicamos: Preço para condutores com placa estrangeira BS 9,17 (peso boliviano) o litro (R$ 3,07 aproximadamente). Preço para veículo com placa boliviana BS 3,17 (um pouquinho mais de R$ 1,00). E o que são os “postos paralelos”? Em função dessa política de venda de combustível diferenciada para estrangeiros, algumas pessoas vendem gasolina em suas residências, valendo-se dos famosos “galões”, cujo litro custa R$ 2,00.
Abastecimento no "paralelo". |
E O TAL DO CARIMBO/AUTORIZAÇÃO JUNTO À POLÍCIA DE TRÂNSITO? – Encontrar esse departamento de Polícia de Trânsito foi uma novela. O Alceu, que já estava integrado ao grupo, e que conhece toda a região, teve trabalho para chegar até o local, que fica situado em Puerto Suarez – na Calle Heróes Del Chaco. A Polícia de Trânsito emite uma autorização e cobra uma taxa de BS 50,00 (pesos bolivianos). Não dão nenhum recibo (tem que ser dinheiro vivo). NOTA: essa autorização é solicitada próximo à saída de Puerto Suarez. Detalhe: já eram 13h43 (horário local), 15h43(Brasília). Somente a partir desse momento começou a viagem de moto até Santa Cruz de La Sierra.
Polícia de Trânsito localizada em Puerto Suarez (É bem difícil de achá-la). |
Olha como é que a coisa funciona internamente!!! |
Enfim, iniciando a viagem por estradas bolivianas. |
ROBORÉ - A estrada entre Puerto Quijarro e a Cidade de San José é muito boa. Bem sinalizada e sem nenhum buraco. O único problema é o combustível. Olhem a fila para abastecer no vilarejo de ROBORÉ, primeira cidade com posto depois da Divisa Brasil/Bolívia, que fica a 262km de distância.
Além da fila, quando chove o abastecimento é paralisado, vez que não há condições para o trabalho. E tem outro problema: estrangeiro não é bem-vindo para o abastecimento nos postos. Como chovia e não estavam abastecendo, recorremos ao “abastecimento paralelo”.
Essa a filinha para abastecer. Por conta da chuva, o abastecimento estava parado. E mais, fecha às 18h. |
Presença do exercíto junto aos postos de gasolina controlado pelo Estado. Detalhe: não conseguimos abastecer e tivemos que recorrer ao "paralelo" mais uma vez. |
Achamos o trem que perdemos lá no ínício da viagem, o "Trem da Morte"....kkkkk |
Pernoitamos em San José –Bolívia – Horário de chegada: 20h local – 22h -Brasília
DADOS ESTATÍSTICOS
A) MOTO GSX650F – SUZUKI
Km rodado no dia 262 +139 = 401 km
Abastecimento: Paralelo (talvez 15 litros) + 8,22 = 23,22 litros
Valor gasto: BS 105,00 (pesos bolivianos) + BS 35,00 = BS 140,00 (pesos)
(obs.: falta incluir o último abastecimento)
B) MOTO DL1000 – VSTROM – SUZUKI
(a informar)
C) MOTO M800-BOULEVARD - SUZUKI
Total de KM rodado: 401
Quantidade de combustível: 28
Consumo médio: 14,32
HOSPEDAGEM: Tipo cidade do interior - Sem comentários – serviu para passar a noite.
Diária solteiro: BS 150,00 (PESOS)
Diária casal: R$ 150,00 (PESOS)
Bom dia, mas que diazinho hein...kkkk mas de boa para não estraga o passeio tudo é um aprendizado, que bom que estão bem a saudade ta grande ja aff os dias parece estar se arastando.....bjos a todos...Eliane
ResponderExcluirAh pq a sonia ta de sandalias e saia ou que seria????...Eliane
ResponderExcluirNao sou eu Elaine, è o Germano...Bjs
ExcluirQuanta burocracia! Quanta muvuca! Ao menos parecem se divertir bastante! haha Muito bom poder acompanhar cada detalhe dessa aventura. Além de poder conhecer um pouco mais sobre a realidade boliviana. Espero que os próximos dias sejam mais tranquilos. Ahhh FELIZ ANO NOVO, galera!! Vai com tudo, pai!
ResponderExcluirCaramba... Quanta coisa em um só dia na Bolívia! Isso que é "boas vindas"!!!! kkkkk Literalmente, é melhor rir do que se estressar... rsrsrs Espero que, apesar desses "detalhes" que deixam a viagem mais interessante, vocês consigam sempre resolver tudo e façam novas amizades pelo caminho! Um grande beijo!!! E um abraço apertado no meu padre!!! =)
ResponderExcluirAtt,
Claudianha Lima
Oi viajantes!!!
ResponderExcluirEsse negócio de câmbio é uma chatice mesmo, melhor nem pensar.. rsrsrs.. ainda bem que tiveram tempo para conhecer gente bacana!!!
Bjos!
Babi e Léo
Olá cunhadinho querido!
ResponderExcluirEstamos curtindo esse blog! Nossa, que viagem hein! Acho que vou presentear o Sena com uma mioto dessas e quem sabe na próxima viagem, iremos juntos....
Beijos! Deus abençoe vocês! Beijos, Celia
Caramba, é inacreditável que existam coisas que funcionem menos do que no Brasil. Pelo jeito tem. O negócio é este mesmo moçada, muita paciência e bom humor. Abraços e boa viajem.
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